Entre as novidades está um fitofármaco que custará aproximadamente R$260.
Uma Opção Mais Econômica
Visando atender a todos, há algum tempo, a farmacêutica brasileira Prati-Donaduzzi vem preparando seus novos produtos com maior custo-benefício. Um desses produtos — à base de canabidiol — acabou de ser aprovado pela Anvisa. Segundo o Diário Oficial da União os consumidores terão, em breve, mais duas opções diferentes, uma com concentração de 20mg/ml e outra com 50mg/ml. A empresa prevê que a faixa de preço do medicamento de 20ml/mg irá variar de R$240 a R$280 (o que já é um avanço gigantesco, considerando os preços atuais).
A verdade é que a Prati-Donaduzz já é uma das opções mais econômicas do mercado, porém, atualmente, seus produtos à base de canabidiol só estão disponíveis em versões de 200mg/ml. As versões menores chegam como uma opção para tratamentos pontuais ou para quem quer (ou só pode) comprar aos poucos. A estimativa é que esses novos fármacos estejam nas prateleiras das farmácias no início de março.
Os Fitofármacos Como Solução
É importante ressaltar que o único óleo canábico aprovado pela Anvisa disponível no mercado nacional é o fabricado pela Prati-Donaduzzi. Então a disponibilização dessas versões menores e mais acessíveis é um grande passo dado pela farmacêutica. A versão maior (200mg/ml) está no mercado há quase um ano. Vale lembrar que o produto não está cadastrado como medicamento, mas sim como “fitofármaco”.
Isso porque a Prati-Donaduzzi ainda não conseguiu apresentar estudos conclusivos que comprovem a eficácia do óleo canábico como medicamento. Os fitofármacos geralmente são prescritos por profissionais médicos para fins terapêuticos.
Medicamentos Canábicos
O único produto aprovado e cadastrado como medicamento no mercado brasileiro é o Mevatyl, que é usado para tratar esclerose múltipla e todos seus sintomas. Para variar, custa “o olho da cara”, com 30ml chegando a custar quase R$3000.
Em breve, a Prati-Donaduzzi lançará também seu próprio medicamento, que terá como base seus óleos canábicos fitofármacos. O estudo já está na fase III, a mais avançada. A expectativa é que a farmacêutica siga a relação de custo-benefício dos óleos terapêuticos que já estão no mercado desde abril do ano passado.