A ciência por trás do bolado ideal: técnicas e descobertas

Descubra como a ciência pode te ajudar a encontrar a fórmula para o bolado perfeito.

A ciência por trás do bolado ideal: técnicas e descobertas

Índice

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A arte de bolar e a experiência ideal

O ato de enrolar um baseado é uma tradição praticamente sagrada para muitos entusiastas da erva. Para esses apaixonados, enrolar o bolado é uma verdadeira forma de arte que une destreza, experiência e cuidado. Mas no final das contas, será que a forma como se enrola um baseado tem influência na potência e qualidade da sua brisa? Ou será que basta estar carburando que está tudo certo? Neste post do King Blog, exploramos essa pergunta por meio de pesquisas científicas e garantimos dicas valiosas!

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A ciência por trás do bolado perfeito: um estudo científico

Pesquisas científicas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Delic Labs, um laboratório canadense especializado em estudos sobre cannabis e psilocibina sediado em Vancouver, trouxeram à tona algumas descobertas interessantes sobre como a maneira de bolar um baseado pode impactar a experiência da brisa.

A maioria das pessoas quando pensa em ficar chapado, vai logo pensando em strains com maior concentração de canabinóides possível, ou até mesmo naquela vela de dar inveja ao Snoop Dogg. Mas atenção, ao que indica o estudo, a lógica pode não ser bem essa!

Em um ambiente controlado, os pesquisadores utilizaram máquinas para simular a queima de baseados individuais criados com distintas composições. Esses experimentos revelaram de maneira convincente que a técnica de montagem e preparação do cigarro de maconha pode, de fato, influenciar a intensidade dos efeitos e, consequentemente, a qualidade da sua experiência.

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O impacto da estrutura do baseado

Segundo o presidente e cientista chefe do laboratório, Markus Roggen, “Há uma falta de pesquisa quantitativa sobre o cigarro de maconha. Quero entender o que acontece durante a inalação sob a perspectiva da química”. Embora já existam tecnologias de controle de qualidade que permitem quantificar a medida e proporção de princípios ativos de cada baseado, ainda assim, uma questão permanecia sem resposta: como o mecanismo físico da queima do baseado pode influenciar a forma como ele carbura e, consequentemente, a quantidade de canabinóides que de fato absorvemos?

Os estudos analisaram diferentes estruturas e proporções de maconha e tabaco, acompanhando minuciosamente o processo de queima de cada baseado. A pesquisa enfatiza que baseados com uma estrutura compacta e uniforme permitem a distribuição homogênea do calor, garantindo uma queima gradual e uma experiência de qualidade superior. Foi descoberto que fatores como a proporção entre maconha e tabaco, a textura do material, a forma como é enrolado, podem afetar a queima e a experiência do usuário.

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Descobertas fascinantes: concentração de canabinóides, tamanho das partículas e proporção

Revelou-se que a concentração de canabinóides, como o THC e o CBD, varia ao longo do baseado. A maior concentração dessas substâncias por tragada está presente no final do baseado, enquanto os terpenos, compostos que contribuem para o sabor, são mais presentes no início. Esse resultado sugere que o baseado terá o seu melhor sabor logo no começo da queima e que a sua brisa será mais intensa conforme o bolado chega ao final.

Em outra etapa da pesquisa, os cientistas analisaram diferentes tamanhos de partículas de maconha e como essa diferença poderia afetar no resultado final. A quantidade de THC e CBD entregue por cada tamanho de partícula sugerido desempenha um papel significativo na intensidade dos efeitos da verdinha. O tamanho de partícula de 1mm proporcionou uma maior quantidade de canabinóides por inalação, enquanto o tamanho de 5mm teve essa quantidade reduzida. Em contrapartida, os baseados com partículas de tamanho maior demoraram mais tempo para carburar. Isso porque fragmentos menores expuseram uma área de superfície maior à chama de maneira mais ágil, resultando em uma queima mais eficiente e rápida.

Ainda de acordo com o estudo, os baseados enrolados com uma proporção de 2 partes de maconha para 1 parte de tabaco queimam de maneira mais uniforme e lenta, proporcionando inalação e efeito mais eficazes.

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Pastel? Só de feira!

Em resumo, a ciência por trás de enrolar baseados é intrigante e comprova que a técnica empregada realmente molda sua experiência. Investir um pouco mais de tempo e atenção no processo de produção pode resultar em uma experiência mais intensa e satisfatória.

Em última análise, a ciência por trás da confecção do baseado adicionou uma nova dimensão ao ritual tradicional, transformando-a em uma prática onde a arte, a ciência e a precisão se entrelaçam. A receita para o bolado perfeito agora é sustentada por descobertas concretas que permitem aos usuários aprimorar a apreciação da planta, maximizando tanto os aspectos terapêuticos quanto os prazeres sensoriais.

Assim, à medida que o campo da pesquisa continua a explorar as complexidades da cannabis, o conhecimento revelado neste estudo pode orientar tanto os fumantes ocasionais quanto os profissionais da indústria a obter uma experiência mais refinada e gratificante, tornando cada momento compartilhado com a erva uma jornada mais informada e agradável.

Agora que você já sabe como a forma de enrolar pode afetar sua experiência, é hora de abrir mão do pastel e adotar essas dicas!


Referências: